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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Trabalho de Texto Colectivo

"A joaninha sem pintas"
Texto escrito em parceria com uma turma do 2º ano
Num dia de grande tempestade, a joaninha foi atingida por um relâmpago e, como o susto, perdeu as pintas.
Quando se viu sem pintas, decidiu ir ao médico, para que ele lhe arranjasse uma solução.
- Isso é muito estranho! Eu, em 30 anos de medicina, nunca conheci um caso clinico como este...
Triste, a joaninha aceitou esta fatalidade.
Para a consolar, o médico disse à joaninha que, na vida, nada acontece por acaso e que ela, mais tarde, iria descobrir porque perdeu as suas pintas.
Ao sair, na sala de espera do consultório, a joaninha, pousada numa planta, ouviu a história de um menino que tinha uma doença grave.
Para se salvar, o menino deveria tomar umas bagas vermelhas que só havia no cimo da montanha, num sítio de muito difícil acesso.
Ouvindo isto, muito rapidamente, a nossa amiga voou para a montanha e pousou na única planta de bagas ainda existente.
Fim 1:
Quando, pouco depois, o pai do menino chegou junto da planta e apanhou as poucas bagas que havia, por engano, apanhou também... Sabes quem? Certo! A joaninha.
Deste modo, a joaninha entrou dentro do menino. Primeiro na boca, depois na faringe, no esófago e estômago. Que grande aventura!
Sem saber como, a joaninha ajudou a salvar o menino.
Quando saiu, reparou que, misteriosamente, voltou a ter as suas pintas.
Fim 2:
Agora a joaninha tinha um problema: as bagas eram muito pesadas para ela levar e ela também parecia uma baga. Então a joaninha pensou, pensou e lembrou-se que as formigas carregam grandes pesos para o seu tamanho, andam em fila e são pretas.
A joaninha procurou um formigueiro e pediu para falar com a Rainha.
- Rainha das formigas, preciso da tua ajuda.
E então contou a história do menino. A Rainha respondeu:
- Claro que ajudo.
Pôs os soldados em marcha e cada um deles levou uma baga e, em fila, foram até ao consultório do médico, com a joanhinha à frente, a indicar o caminho. As pessoas ficaram espantadas com tal procissão.
O médico percebeu logo de quem era a ideia. O doutor pegou nas bagas e tratou o paciente.
O rapaz melhorou e quis conhecer a sua salvadora, que achou muita engraçada por não ter pintas. E nunca mais pisou formigas.

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